Blog dos alunos do curso de Empreendedorismo e Sucessão da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul matriculados na disciplina 25438W-04 - Liderança e Negociação no segundo semestre de 2007 - turma 670

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Líder: Bento Gonçalves da Silva

Bento Gonçalves da Silva (Triunfo, 23 de setembro de 1788Pedras Brancas, 18 de julho de 1847) foi um militar e político brasileiro, um dos líderes da Revolução Farroupilha que buscava a independência da província do Rio Grande do Sul do Império do Brasil.

Carreira Militar
Filho do alféres português Joaquim Gonçalves da Silva e de Perpetua da Costa Meirelles, filha de um rico fazendeiro riograndense, nasceu na Fazenda da Piedade, pertencente a família de sua mãe. Seus pais desejavam encaminhar o filho para a carreira eclesiástica. Muito cedo, contudo, demonstrou que sua vocação era outra ao engajar-se na guerrilhas da primeira campanha cisplatina
(1811-1812). Na segunda campanha cisplatica (1816-1821), seu prestígio como militar se confirmou.
Na Guerra Cisplatina ou Guerra del Brasil contra as Províncias Unidas do Rio da Prata, foi comandante de cavalaria na batalha de Sarandi (12 de outubro de 1825) e na Batalha do Ituizangó, também chamada de batalha do Passo do Rosário (20 de Fevereiro de 1827), cobrindo a retirada das tropas brasileiras. Nestas campanhas, conquistou o posto de coronel de guerrilhas.
Em
1829, pelos serviços prestados na campanha de 1825-1828 e que terminou com a independência do Uruguai, D. Pedro I nomeou Bento Gonçalves coronel de estado-maior, confiando-lhe o comando do 4° Regimento de Cavalaria de Linha e, em seguida, da fronteira meridional.
Em
1834, denunciado como rebelde e acusado de manter entendimentos secretos com Juan Antonio Lavalleja para a separação do Rio Grande do Sul, foi chamado à Corte. Defendeu-se perante o ministro da Guerra, foi absolvido e teve recepção triunfal no regresso à província. Os conservadores, no entanto, conseguiram a destituição de Bento Gonçalves do comando militar da Província do Rio Grande.


Revolução Farroupilha
A
Revolução Farroupilha iniciou-se em 20 de Setembro de 1835. No dia 25 daquele mês, o chefe militar declarou respeitar o juramento que havia prestado ao código sagrado, ao trono constitucional e à conservação da integridade do império. Em princípio, portanto, o levante não era de caráter separatista mas se dirigia contra o presidente da Província e Comandante das Armas. Mesmo assim, o Império não poderia aceitar a destituição de seus delegados - fosse por golpe ou não. Iniciava-se a luta que se estenderia por dez anos.
Na sua ausência, após retumbante vitória na
Batalha do Seival, a República Riograndense foi proclamada pelo general Antônio de Sousa Netto em 11 de setembro de 1836 . Bento Gonçalves foi preso na Batalha do Fanfa (3 e 4 de outubro de 1836). Foi mandado para a Corte e depois foi encarcerado no Rio de Janeiro no Forte da Laje e depois transferido para a Bahia onde ficou preso no Forte do Mar. Bento Gonçalves foi aclamado presidente em (6de Novembro de 1836). Conseguiu, com auxílio da Maçonaria, evadir-se de modo espetacular da prisão baiana em 10 de Setembro de 1837. De volta ao Rio Grande, aceitou o cargo e continuou a luta.
A
República Rio-Grandense teve seu fim na Paz de Poncho Verde, em 1º de março de 1845. Luís Alves de Lima e Silva - o Conde de Caxias -, general vitorioso, assumiu a presidência da Província. D. Pedro II, por sua vez, em sua primeira viagem como imperador pelas províncias do Império, foi ao Rio Grande em dezembro de 1845. Ao jovem monarca de vinte anos de idade, apresentou-se Bento Gonçalves, com seu uniforme de coronel e revestido de todas as medalhas com que havia sido condecorado por D. Pedro I, pela atuação nas campanhas militares do Primeiro Reinado.
Após o fim da revolta, Bento Gonçalves retornou para as atividades do campo sem interessar-se mais por política, Morreu dois anos depois, acometido de
pleurisia, deixando viúva Caetana Garcia e oito filhos. Seus restos mortais encontram-se sob monumento na praça Tamandaré situada no município de Rio Grande.
Representações na cultura
Bento Gonçalves já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por
Antônio Augusto Fagundes na minissérie "O Tempo e o Vento" (1985) e Werner Schünemann na minissérie "A Casa das Sete Mulheres" (2003).
Guerreiro durante a maior parte de sua vida, Bento Gonçalves da Silva morreu na cama. Maçom e defensor de idéias liberais, pelas quais lutou durante os quase dez anos da Revolução Farroupilha, viu, ao final de seu esforço, a vitória do poder central. Presidente da uma república, viveu a maior parte de sua vida em um Império.Bento Gonçalves da Silva nasceu em Triunfo, em 1788, filho de alferes. Cedo, porém, saiu de sua terra. Em 1812 foi para Serro Largo, na Banda Oriental (Uruguai), onde se estabeleceu com uma casa de negócios. Dois anos depois estava casado, com Caetana Joana Francisca Garcia. Algumas versões afirmam que, em 1811, antes de se fixar na Banda Oriental, participou do exército pacificador de D. Diego de Souza, que atuou naquela região. Essa informação, entretanto, é discutida.Mas, se não foi em 1811, em 1818 com certeza começou a sua atuação militar,quando participou da campanha do Uruguai (que culminaria com a anexação formal daquele país ao Brasil, em 1821, como Província Cisplatina). Aos poucos, devido à sua habilidade militar, ascendeu de posto, chegando a coronel em 1828, quando foi nomeado comandante do Quarto Regimento de Cavalaria de 1a. linha, estabelecido em Jaguarão. Passou a exercer também os postos de comandante da fronteira e da Guarda Nacional naquela região.Provavelmente já era maçom nessa época, pois consta que organizou várias lojas maçônicas em cidades da fronteira. É certo, contudo, que sua influência política já era grande, pois o posto de comandante da Guarda Nacional era um cargo eminentemente político.Em 1832 Bento foi indicado para um dos postos de maior influência que havia na província, o de comandante da Guarda Nacional do Rio Grande do Sul. Isto lhe dava uma posição estratégica, que soube utilizar quando da Revolução Farroupilha: sob seu comando estavam todos os corpos da Guarda Nacional, força especial que havia sido criada em 1832 e cujo oficialato era sempre composto por membros das elites de cada região.Esse cargo de confiança, entretanto, não impediu que Bento continuasse dando apoio aos seus amigos uruguaios. Foi por isto que, em 1833, foi denunciado como desobediente e protetor do caudilho uruguaio Lavalleja, pelo mesmo homem que o havia indicado para o posto de comandante da Guarda Nacional, o marechal Sebastião Barreto Pereira Pinto, comandante de Armas da Província.Chamado ao Rio de Janeiro para se explicar, Bento saiu vitorioso do episódio: não voltou para a província como comandante de fronteira, mas conseguiu do regente padre Feijó - que também defendia idéias liberais - a nomeação do novo presidente da Província, Antonio Rodrigues Fernandes Braga, o mesmo homem que iria derrubar, em 1835, quando deu início à Revolução.De volta ao Rio Grande, continuou a defender suas idéias liberais, à medida que se afastava de Braga, denunciado pelos farrapos como prepotente e arbitrário. Eleito para a primeira Assembléia Legislativa da província, que se instalou em abril de 1835, foi apontado, logo na fala de abertura, como um dos deputados que planejava um golpe separatista, que pretendia desligar o Rio Grande do Brasil.A partir desse momento, a situação política na província se deteriorou. As acusações mútuas entre liberais e conservadores eram feitas pelos jornais, as sessões da Assembléia eram tumultuadas. Enquanto isto, Bento Gonçalves articulava o golpe que teve lugar no dia 19 de setembro.No dia 21, Bento Gonçalves entrou em Porto Alegre. Permaneceu na cidade por pouco tempo, deixando-a para comandar as tropas revolucionárias em operação na província. Exerceu esse comando até dois de outubro de 1836, quando foi preso no combate da ilha do Fanfa (em Triunfo), junto com outros líderes farrapos. Foi então enviado para a prisão de Santa Cruz e mais tarde para a fortaleza de Lage, no Rio de Janeiro, onde chegou a tentar uma fuga, da qual desistiu porque seu companheiro de cela, o também farrapo Pedro Boticário, era muito gordo, e não conseguiu passar pela janela. Transferiram-no então para o forte do Mar, em Salvador. Mesmo preso, sua influência no movimento farroupilha continuou, pois foi eleito presidente da República Rio-Grandense em 6 de novembro de 1836.Mas, além do apoio farroupilha, Bento contava com o da Maçonaria, de que fazia parte. Essa organização iria lhe facilitar a fuga da prisão, em setembro de 1837. Fingindo que ia tomar um banho de mar, Bento começou a nadar em frente ao forte até que, aproveitando um descuido de seus guardas, fugiu - a nado - em direção a um barco que estava à sua espera.Em novembro ele regressou ao Rio Grande, tendo chegado a Piratini, a então capital farroupilha, em dezembro, quando tomou posse do cargo para o qual havia sido eleito. Imediatamente, passou a presidência ao seu vice, José Mariano de Mattos, para poder comandar o exército farroupilha.A partir de então, sua vida seriam os combates e campanhas, embora se mantivesse como presidente. Em 1843, entretanto, resolveu renunciar ao cargo, desgostoso com as divergências que começavam a surgir entre os farrapos. Passou a presidência a José Gomes de Vasconcelos Jardim, e o comando do exército a David Canabarro, assumindo apenas um comando de tropas.As divisões entre os revolucionários terminaram por resultar em um desagradável episódio. Informado que Onofre Pires, um outro líder farrapo, fazia-lhe acusações, dizendo inclusive que era ladrão, Bento o desafiou para um duelo, no início de 1844. Onofre Pires foi ferido, e morreu dias depois devido a uma gangrena.Embora tenha iniciado as negociações de paz com Caxias, em agosto de 1844, Bento não iria concluí-las. O clima de divisão entre os farrapos continuava, e ele foi afastado das negociações pelo grupo que se lhe opunha. Desligou-se, então, definitivamente da vida pública. Passou os dois anos seguintes em sua estância, no Cristal e, já doente, foi em 1847 para a casa de José Gomes de Vasconcelos Jardim, onde morreu, de pleurisia( inflamação na superfície dos pulmões), em julho daquele ano. Seus restos mortais encontram-se sob monumento na praça Tamandaré situada no município de Rio Grande.

Erros poderia ter esse Gaúcho de valor. Erros tiveram muitos homens da sua estatura moral e a História lhes perdoa. Mas, nós simbolizamos nele todo o decênio heróico, glorioso, memorável, inesquecível, da Guerra dos Farrapos. Foi ao aceno da sua espada sem mácula, ao seu caráter adamantino, ao seu prestigio oriundo de um passado que era uma garantia para o porvir, que os Rio Grandenses se ergueram um dia, cansados de tanto desapreço em que eram tidos por aqueles áulicos da Corte, que, como o governo de Brasília de hoje, só exigiam o nosso trabalho, a nossa coragem, o nosso sangue, os nossos recursos financeiros e humanos, sem dispensar-nos sequer a mínima consideração.
Honremos, por isso, Bento Gonçalves da Silva, cuja figura legendária é bem a encarnação de toda uma raça de titãs!

BENTO GONÇALVES DA SILVA, GRANDE PATRIOTA E NACIONALISTA, FOI MAÇON CARBONÁRIO, ASSIM LUTOU PELOS IDEAIS DE SUA ORDEM, QUAIS SEJAM: LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE. A BANDEIRA DO RIO GRANDE DO SUL RECEBEU O VERMALHO EM SUAS CORES, POIS ESTA É A COR OFICIAL DA MAÇONARIA CARBONÁRIA, E NADA TEM A VER COM O VERMELHO UTILIZADO POR SOCIALISTAS E COMUNISTAS.
Fontes: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/BentGSil.html , http://pt.wikipedia.org/wiki/Bento_Gon%C3%A7alves_da_Silva http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1359.html e http://www.riogrande.com.br/historia/revolucao/revol4a.htm

Questão escolha simples:
Quais foram seus ideais de sua Ordem?
a) Liberdade e Igualdade
b) Igualdade e Patriotismo
c) Liberdade e Fraternidade
d) Liberdade, Igualdade e Fraternidade
e) Liberdade, Fraternidade e Patriotismo

Questão dissertativa:
Em qual carreira seus pais desejavam encaminhá-lo?
Resposta esperada:

Seus pais desejavam encaminhar o filho para a carreira eclesiástica.