Blog dos alunos do curso de Empreendedorismo e Sucessão da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul matriculados na disciplina 25438W-04 - Liderança e Negociação no segundo semestre de 2007 - turma 670

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Negociação: Venda do Banco Pactual para o UBS

Negócio entre instituição suíça e banco de investimentos brasileiro supera a compra do BankBoston pelo Itaú
O UBS AG, maior banco europeu e uma das maiores instituições de serviços financeiros do mundo, anunciou ontem a compra do Pactual, principal banco de investimentos e gestão de ativos independente do país. O negócio, no valor de US$ 2,6 bilhões, é um dos maiores do setor bancário realizados neste ano. Ele supera até a compra das operações do BankBoston pelo Itaú, no valor de US$ 2,2 bilhões, fechada no último dia 5.
O UBS vai desembolsar, inicialmente, US$ 1 bilhão e fará um pagamento adicional de US$ 1,6 bilhão em cinco anos. A parcela inicial será reinvestida no UBS Pactual -empresa resultante da aquisição- por um período de cinco anos.
Quanto ao pagamento adicional de até US$ 1,6 bilhão, segundo Huw Jenkins, presidente do UBS Investment Bank, esse desembolso está condicionado ao "desempenho" e à "obtenção de metas de lucro" ao longo dos próximos cinco anos.Essas metas de desempenho foram acertadas com os antigos donos do Pactual, que permanecerão à frente do banco nesses cinco anos. André Esteves, atual presidente do Pactual, deverá continuar no comando da instituição como CEO das operações do UBS Pactual na América Latina.
O UBS constituirá também um fundo de reserva de até US$ 500 milhões em ações para funcionários do Pactual e do UBS. De acordo com André Esteves, sócio sênior do Pactual, o recebimento desse fundo pelos trabalhadores do banco está sujeito à uma "cláusula de empregabilidade". Ou seja, só quem permanecer no quadro de funcionários ao término de cinco anos receberá a bonificação. Ao todo, em valor nominal, a transação de compra do Pactual é da ordem de US$ 3,1 bilhões.
Em valor presente aproximado, disse Esteves, fica em US$ 2,6 bilhões.

Offshore
O UBS está comprando até os ativos administrados pelo Pactual fora do país. O banco brasileiro tem uma empresa "offshore", a Pactual Overseas Bank and Trust (POBT), nas Bahamas, e uma corretora nos EUA. "Ambas deixarão de existir e suas carteiras de clientes e de investimentos serão transferidas para o UBS naqueles países", diz Nei Zelmanovits, sócio do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, que assessorou o UBS.Esse braço "offshore" do Pactual fez naufragar as negociações que o banco manteve no ano passado com o banco americano Goldman Sachs, para o qual pretendia vender 45% do seu capital, por US$ 470 milhões. "A percepção de risco era diferente na época, pois o Goldman Sachs estava comprando parte do banco, agora, trata-se da venda de 100% do Pactual", diz Zelmanovits.Com a aquisição, o UBS se transformará em um dos maiores prestadores de serviços de banco de investimento, gestão de patrimônio e gestão de ativos do país.
Ganha músculos para competir na América Latina com o líder Credit Suisse Group na intermediação de colocação de ações de empresas em Bolsa.O Pactual é o quarto maior subscritor de títulos no Brasil neste ano, segundo dados da Bloomberg. No ano passado, as divisões de corretagem e subscrição do banco arrecadaram R$ 254,7 milhões em tarifas.
O banco administra US$ 23,2 bilhões em ativos de terceiros. "O Brasil tem um dos mercados financeiros em mais rápido crescimento no mundo e é uma área de foco essencial para o UBS", disse Peter Wuffli, presidente do UBS.O negócio começou a se concretizar no final de março, quando o UBS contratou o escritório de advocacia paulista para assessorá-lo na auditoria do Pactual e na formatação do contrato. "Toda essa operação se desenvolveu em Nova York, para garantir o sigilo da operação", disse Zelmanovits.Venda de bancos aponta nova consolidação
O movimento de troca de controle de importantes instituições financeiras, que se acentuou nas últimas semanas, tem como pano de fundo o interesse que o país voltou a despertar entre os grandes bancos internacionais, dizem analistas. "Está havendo uma segunda onda de consolidação bancária. Alguns bancos que estão "embolados" do terceiro lugar no ranking do setor para baixo terão de fazer algum movimento", observa Nei Zelmanovits, do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, que assessorou o UBS na compra do Pactual.
Na visão dos investidores estrangeiros, apesar da crise política, não deverá ocorrer nenhum retrocesso no quadro econômico e o país estaria às vésperas de tornar-se "investment grade" (grau de investimento). "Ser "investment grade" significa que as empresas e bancos locais poderão captar recursos no exterior a um custo menor o que deverá aumentar a margem financeira", diz João Augusto Salles, economista da Lopes Filho Consultoria.
Nesse cenário -que os analistas prevêem que se concretize em um ou dois anos-, quem puser as fichas antes no mercado brasileiro poderá disputar em posição vantajosa o setor de crédito, que cresce a taxas de 25% ao ano.Segundo Salles, entre os bancos candidatos a mudar de mãos estariam o Unibanco e o Safra. Apesar das freqüentes negativas do controlador do Unibanco, o fato de ele não ter em seus estatutos o "tag along", mecanismo que protege os acionistas minoritários em caso de venda do banco, levanta suspeitas de que esteja à venda. Já o Safra estaria sendo negociado entre os dois irmãos, Moise e Joseph.

Negócio revela aposta no Brasil
É mais comum o Credit Suisse seguir os passos do UBS do que o oposto. Em 1998, o Credit Suisse adquiriu o Banco Garantia. Ontem, o UBS anunciou a compra do Pactual. O otimismo quanto às perspectivas do Brasil, um mercado tradicionalmente volátil, está claramente em ascensão.
O acordo parece uma vitória fantástica para os cerca de 30 sócios do Pactual, particularmente os dois que detêm, cada, mais de 10% do capital da instituição.O UBS estima que esteja pagando entre 11 e 14 vezes os lucros estimados do Pactual para os próximos 12 meses, e cerca de seis vezes o valor contábil dos papéis.
O preço não escapa significativamente às cotações pelas quais as ações dos bancos brasileiros de capital aberto vêm sendo negociadas.Estrategicamente, a aquisição não representa surpresa. O UBS deixou claro seu desejo de investir parte de seus excedentes de caixa.
O Pactual detém um terço do mercado de bônus primários do governo brasileiro e um quinto do mercado secundário, bem como fortes posições em gestão de capital e patrimônio. O UBS já está presente no país, mas a compra oferece massa crítica à instituição no mercado mais significativo da América do Sul.
O UBS quer ampliar sua receita no Brasil, na Rússia, na China e na Índia de 6% para, pelo menos, 10% de sua receita total no prazo de cinco anos. Avaliada em pouco menos de 2% do valor de mercado do banco suíço, a transação deixa muita disponibilidade para novas aquisições.

Fonte: http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=265978

Surge um midas
Aos 37 anos, André Esteves fecha o maior negócio da história do País, vende o Pactual por US$ 3,1 bilhões para o UBS e se torna o novo titã do capitalismo brasileiro.

O sorriso estampado no rosto do jovem de terno escuro na foto acima diz tudo. Ele acaba de trocar a letra “m” pela letra “b”. Seu nome é André Esteves e ele, aos 37 anos, já não é mais um simples milionário. Sua fortuna chegou à casa do bilhão. De dólares.
Esteves é o principal acionista do Pactual, o maior banco de investimentos brasileiro, que acaba de ser vendido para o grupo financeiro suíço UBS – conforme noticiado, em primeira mão, pelo site da DINHEIRO na tarde da segunda-feira 8, instantes após a conclusão do negócio. Ao todo, a transação poderá chegar a inacreditáveis US$ 3,1 bilhões, que serão pagos a uma empresa com apenas 517 funcionários. É mais do que o Itaú pagou pelo BankBoston (US$ 2,2 bilhões).
Mais do que o banqueiro Aloysio Faria embolsou ao vender o Real ao ABN Amro (US$ 2,3 bilhões). E muito mais ainda do que o lendário Jorge Paulo Lemann recebeu ao se desfazer (em uma operação de US$ 700 milhões) do Garantia, um banco similar ao Pactual. É também mais do que o valor de qualquer aquisição de empresa brasileira feita fora das privatizações. Mas o que torna a história de Esteves surpreendente não é só o valor astronômico da venda. Ele construiu o seu primeiro bilhão de dólares mais rápido do que qualquer outro financista brasileiro e em condições mais adversas. Nascido de uma família humilde da Tijuca, no Rio de Janeiro, este analista de sistemas introspectivo, torcedor do Fluminense, ingressou no Pactual aos 22 anos como técnico em informática, brilhou na mesa de renda fixa quando teve sua primeira oportunidade e chegou ao topo num piscar de olhos. Hoje tem cerca de 30% do capital do banco. Mas abre mão de uma sala reservada e mantém o hábito de sentar-se à mesa de operações. Tímido, o novo Midas do capitalismo brasileiro diz que todo o dinheiro que receberá do grupo suíço será aplicado em fundos do novo UBS Pactual. “Fui feito para ganhar dinheiro; não para gastar”, disse Esteves à DINHEIRO. Seu carro, um Audi, tem quatro anos de uso. Jatinhos e helicópteros não fazem parte de seus planos.
Tido pelos sócios e pelos raros amigos como workaholic ao extremo, Esteves toma café, almoça e janta Pactual. Se não está no escritório, o que é raro, refugia-se em sua fazenda nas proximadades de Juiz de Fora, em Minas Gerais, e devora livros sobre finanças. Graças ao estilo discreto, até a semana passada, costumava circular incógnito pela Avenida Faria Lima, em São Paulo, onde ficam os escritórios do banco. Avesso a todo tipo de badalação, ele jamais se deixou fotografar – a imagem que estampa esta reportagem é um furo jornalístico do repórter fotográfico Humberto Franco, da DINHEIRO, que captou o momento exato em que Esteves se despedia de Huw Jenkins, CEO do UBS, logo após anunciar por teleconferência o negócio à imprensa mundial, na terça-feira 9. A partir de agora, Esteves não poderá mais viver no anonimato. Com seu bilhão de dólares, ele se torna um dos capitalistas de proa do País. E é pelo menos 10 anos mais jovem do que qualquer concorrente. “Se fosse só por dinheiro, ele já poderia ter parado de trabalhar antes mesmo da venda ao UBS”, diz um executivo sênior de um banco de investimento rival. “Mas a ambição do André é fazer história no mercado brasileiro”. O próprio Esteves admite que se inspira em ninguém menos que Jorge Paulo Lemann, de quem se tornou amigo.
A venda do Pactual ao UBS produziu um segundo bilionário ainda mais moço. É Gilberto Sayão, de 35 anos, que, assim como Esteves, veio de uma família de classe média do Rio. Giba, como é conhecido pelos amigos, começou na área de manutenção de computadores e acabou na mesa de câmbio em um ano em que o Pactual ganhou muito dinheiro. Seu bônus foi enorme e pago em ações, o que lhe abriu as portas da sociedade. Hoje, sua participação acionária é igualmente de 30%. As semelhanças com Esteves não param aí. Sayão também nunca permitiu que se fizesse uma foto dele. Um de seus hobbies é andar de bicicleta, anônimo, pelas ruas do Leblon. Os esportes são sua paixão. Já foi campeão de motocross, luta jiu-jitsu e um pouco de boxe, joga tênis e veleja. Recentemente, bateu um recorde mundial em motonáutica, numa travessia entre Santos e Rio de Janeiro. Sayão é um dos sócios do empresário Eike Batista na lancha Spirit of Brazil e, embora você não o veja na imagem abaixo, é um dos quatro tripulantes da embarcação. A um amigo, logo após fechar o negócio, ele revelou seu estado de espírito. “Vou fazer a mesma coisa que faria nos próximos cinco anos, só que com muito mais dinheiro no bolso.” Explica-se: tanto Esteves quanto Sayão ficarão no UBS Pactual pelo menos até 2011. É uma das pré-condições para que recebam todo o pagamento acordado. Depois, estarão livres para fazer o que bem entenderem.
No primeiro momento, a cifra de US$ 1 bilhão já está sendo desembolsada à vista. Outros US$ 500 milhões serão usados para reter os principais talentos do Pactual pelos próximos cinco anos. E há ainda US$ 1,6 bilhão que poderão vir a ser pagos, dependendo dos resultados do banco. Mas os sócios estão seguros de que essa parcela também será alcançada. Esteves será o CEO das operações em toda a América Latina. Sayão cuidará da empresa de participações do grupo, que já tem ativos importantes, como o controle da Light, a distribuidora de energia do Rio de Janeiro. No seu radar, ele vislumbra novas oportunidades na área elétrica e também nos setores imobiliário, de mídia e agribusiness.
As cifras envolvidas na compra do Pactual deixaram o mercado entre o perplexo e o eufórico. “Mesmo com este prêmio para manter as melhores cabeças no banco, US$ 3 bilhões é muito”, avalia o presidente brasileiro de um banco de investimentos estrangeiro. “Tudo o que o UBS fazia o Pactual também faz, o que significa sobreposição”, pondera ele. A compra, bem mais em conta, do Boston pelo Itaú é citada por muita gente no mercado para elogiar os talentos de negociação de Esteves e companhia. “Foi uma operação genial, que põe os preços dos ativos brasileiros em outro patamar”, diz o vice-presidente de um banco de varejo estrangeiro. Vale lembrar que, ao contrário do Boston (um banco que não tinha escala para competir no varejo bancário nacional), o Pactual é um eficiente banco de investimentos, de padrão global. “O preço é compatível com uma operação desse nível no mercado internacional”, diz Martin Liechti, responsável pela área de gestão de fortunas do UBS.
Até que a venda para o UBS se consumasse, foram necessários cinco meses de um namoro que começou na virada do ano, quando a Goldman Sachs, pretendente inicial, desistiu da compra do Pactual. Esteves e seus sócios decidiram, então, aproveitar o bom momento do mercado acionário brasileiro para buscar uma alternativa, que seria a abertura de capital do próprio Pactual. E procuraram o UBS para assessorá-los na operação. As conversas, surpreendentemente, evoluíram para uma aquisição. “Sempre fomos assediados com cartas de amor, e desta vez decidimos aceitar”, diverte-se Esteves. Na época da transação com a Goldman, o Pactual chegou a ser oferecido aos suíços, mas o antigo CEO do UBS, John Costas, tinha certa aversão ao Brasil. Quando Huw Jenkins assumiu seu posto, a operação renasceu.
Na nova empresa, deve predominar o time do Pactual, que responderá pela área de banco de investimentos e gestão de fundos. Do UBS, virá o executivo para comandar a administração de grandes fortunas. “Numa transação dessas, o que você compra são pessoas e o difícil é mantê-las”, diz um banqueiro de investimento que passou recentemente por essa experiência. “Quando a primeira bolada cai na conta, o cara quer mais é ir pescar.” No caso do UBS Pactual, o risco de saída de profissionais é grande em razão do choque cultural. O UBS é um banco global com controles e processos rígidos. O Pactual é bem mais flexível, o que garante a agilidade que o caracteriza. “Por quanto tempo você acha que um desses novos milionários vai ter paciência para se reportar a um gringo em Nova York?”, pergunta um banqueiro concorrente.
Sediado no Rio de Janeiro, o Pactual nasceu como corretora em 1983, passou a administrar fundos no ano seguinte e virou banco de investimentos em 1986, comandado por Luiz Cezar Fernandes, Paulo Guedes, André Jacurski e outras estrelas do mercado nos anos 80. A atual geração, Esteves à frente, isolou Luiz Cezar na década passada, quando este quis transformar o Pactual num banco de varejo, e instaurou ali uma república de jovens fanaticamente devotados ao banco. A idade média dos atuais sócios é de 35 anos, e eles têm de 10 a 12 anos de experiência no grupo. A política da sociedade não permite que nenhum deles invista em negócios fora do Pactual. A política de RH do banco é resumida em relatório da agência Fitch Ratings: “Pagamento de salários fixos baixos que são complementados por generosas gratificações semestrais, a título de participação nos resultados.”
Há mais de 20 bancos de investimentos no Brasil, mas nenhum combina as áreas de gestão de recursos e operações de mercado de capitais como o Pactual. Em fundos, só perde para bancões como Banco do Brasil, Bradesco e Itaú. Entre 2004 e 2005, participou das mais importantes aberturas de capital feitas no Brasil, liderando operações como as da Localiza, Porto Seguro, Grendene e ALL. Colocou, assim, US$ 1,85 bilhão em papéis no mercado.
A rodada final de conversas entre Pactual e UBS aconteceu no fim de semana passado, no número 4 da Times Square, em Nova York, no famoso edifício Condé Nast. É lá também que fica a sede da firma Skadden Arps, que atuou em nome do Pactual juntamente com os advogados do escritório Barbosa, Mussnich, Aragão. Esteves, Sayão e o controller Horta passaram o sábado e o domingo trancados com os advogados revisando os últimos detalhes dos contratos. Saíram apenas para jantar no próprio hotel onde estavam hospedados, o luxuoso The Peninsula, da 5ª Avenida. Quanto tomaram o vôo de volta para São Paulo, acompanhados de Huw Jenkins e muitos outros executivos do UBS, no domingo à noite, eles já estavam certos de que o negócio seria selado. No fim da tarde da segunda-feira 8, quando Esteves e Jenkins finalmente firmaram todos os papéis, eles trocaram sorrisos, apertos de mão e o protocolar “congratulations”. E a comemoração? Champanhe? Charutos? Festa fechada num transatlântico? “Vou só fazer um almoço de Dia das Mães na fazenda”, diz Esteves. E o futuro? “Agora vamos ter que trabalhar muito mais”, disse o novo bilionário aos demais sócios. “Boa parte do pagamento ainda depende da nossa performance”. Alguém duvida que eles conseguirão?

Fonte: Sandra Baldi e Cíntia Cardoso da Folha de S. Paulo em 10/5/2006 e http://www.istoedinheiro.com.br/

Questão escolha simples:
Quem é o principal sócio do Pactual que assumirá o cargo de chefe global de renda fixa do UBS em Londres?
a) Carlos Brito
b) Carlos Ghosn
c) André Esteves
d) Alain Belda
e) Paulo Sergio Kaknoff
Questão dissertativa:
Como foi feita a negociação da venda do Pactual?
Resposta esperada: No primeiro momento, a cifra de US$ 1 bilhão já está sendo desembolsada à vista. Outros US$ 500 milhões serão usados para reter os principais talentos do Pactual pelos próximos 5 anos, e há ainda US$ 1,6 bilhão que poderão vir a ser pagos dependendo dos resultados dos bancos. Mas os sócios asseguram de que essa parcela será alcançada.