Blog dos alunos do curso de Empreendedorismo e Sucessão da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul matriculados na disciplina 25438W-04 - Liderança e Negociação no segundo semestre de 2007 - turma 670

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Líder: Luiz Felipe Scolari

Luis Felipe Scolari, nasceu em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, dia 9 de novembro de 1948, filho de Leda e Benjamim Scolari. Formado em técnico em contabilidade (curso feito no Colégio Rosário de Porto Alegre), e na Universidade de Educação Física de Porto Alegre, com especialização em futebol e voleibol.

Jogador
Foi ex-zagueiro de futebol, começou sua carreira futebolística aos 17 anos, jogando nos juvenis de Aimoré, de São Leopoldo-RS. Seu pai, Bergamim Scolari, foi à grande influência pelo seu interesse pelo futebol. Considerado um dos melhores zagueiros do sul do Brasil na sua época, apesar de não ser muito habilidoso e não fazer muitos gols (apenas dois na carreira) começou a destacar-se dos demais devido ao seu estilo aguerrido e de liderança, sendo sempre titular e capitão nas equipes por onde passou. (nunca foi um jogador tecnicamente muito dotado, mas fazia-se notar pela sua grande coesão).
Depois de Aimoré, transferiu-se para o Caxias, clube de maior prestígio no cenário gaúcho, onde ficou sete anos. Jogou ainda no Juventude, Novo Hamburgo e no CSA, de Alagoas, onde conquistou seu único título como jogador (Campeão Alagoano), em 1980 e onde em 1982 pendurou as chuteiras.

Treinador
Resolveu então continuar trabalhando no futebol como treinador, mostrando o mesmo estilo que o definiu quando era jogador. Começou como técnico no próprio CSA, passando pelo Brasil de Pelotas, o Al Sabbab, da Arábia Saudita, e o Al-Qadsia, do Kuwait, com o qual venceu a Taça do Kuwait. Como selecionador do Kuwait, venceu a Taça do Golfo Pérsico.
De regresso ao Brasil, em 1987, quando começou a ser reconhecido, levou o Grêmio ao Tricampeonato Gaúcho. Seu primeiro título nacional foi comandando o Criciúma conquistando a Copa do Brasil (1991). Voltando ao Grêmio, conquistou vários títulos, entre eles a Taça Libertadores da América em 1995 e o Campeonato Brasileiro de 1996. Durante esse momento no Grêmio, com a visibilidade nacional, Felipão recebeu duras críticas especialmente da mídia do sudeste do país, onde era considerado um técnico “retranqueiro”. Após uma brilhante fase comandando o time gaúcho, transferiu-se para o Palmeiras, onde definitivamente se consagrou vencendo a Copa do Brasil e a lendária Libertadores de 1999, entre outros títulos, no entanto à exemplo de sua passagem pelo Grêmio, não teve êxito na disputa do Mundial Interclubes/Copa Toyota. Treinou o Cruzeiro, onde não teve muito sucesso. Seu maior desempenho foi na seleção Brasileira da Copa de 2002 do Japão e da Coréia do Sul, onde foi Pentacampeão.
Tirando o Mundial Interclubes, perdido em 1995 pelo Grêmio e em 1999 pelo Palmeiras, Felipão conquistou todos os títulos que um técnico pode ambicionar: Campeonato Regional, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Taça Libertadores e Mundial de Seleções.
Atualmente técnico da Seleção Portuguesa de Futebol, a qual levou à final da Eurocopa de 2004 (onde foi vice-campeão) e às semifinais da Copa do mundo de 2006 na Alemanha (cuja campanha foi suficiente para empolgar os portugueses, que só haviam chegado às semifinais de uma copa do Mundo em 1966, na Inglaterra) e onde exclusivamente tornou-se o primeiro treinador da história das Copas do Mundo a obter 11 vitórias consecutivas (7 pelo Brasil durante a Copa do Mundo de 2002 e 4 pela Seleção Portuguesa de Futebol na Copa do Mundo de 2006),


Felipão sempre foi marcado pela fé católica. Na conquista do pentacampeonato mundial com o Brasil levou consigo e com seus jogadores a imagem de Nossa Senhora de Caraveggio. A Santa acompanhou a Seleção na campanha em que conquistou pela quinta vez o campeonato mundial. Em agradecimento, pagou uma promessa, indo de Caxias do Sul à Farroupilha, a pé, andando uma distância de aproximadamente 20 km. Ao deixar a seleção, a santa permaneceu no Brasil, até que tempos depois, para impulsionar a participação de Portugal na Eurocopa, Felipão mandou-a buscar na Granja Comary. Sua grande fé se deve por ter passado grande parte de sua carreira em Caxias do Sul (Brasil) e também ter uma família muito religiosa. Luis Felipe Scolari utiliza a fé para motivar e aproximar os seus jogadores.

Trajetória como técnico
Times
CSA—1982-1982
Juventude—1982-1983
Brasil de Pelotas—1983-1983
Al Shabab—1984-1985
Pelotas—1986-1986
Juventude—1986-1987
Grêmio—1987-1987
Goiás—1988-1988
Al Qadsia—1988-1990
Criciúma—1991-1991
Al Ahli—1991-1991
Al Qadsia—1992-1992
Grêmio—1993-1996
Jubilo Iwata—1997-1997
Palmeiras—1997-2000
Cruzeiro—2000-2001
Seleções
Kuwait—1990-1990
Brasil—2001-2002
Portugal—desde 2003

Características como líder
- cobrador
- exigente
- meticuloso
- incansável das obrigações
- ter uma meta/foco
- planejamento
- disciplina
- regras
- comprometimento
- união
- humildade
- participação
- caráter
- diálogo
- comunicação
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Felipe_Scolari e livro Felipão a alma do penta de Ruy Carlos Ostermann
Questão de escolha simples:
Qual o único título que Felipão não conquistou em sua brilhante carreira?
a) Mundial de seleções
b) Mundial de clubes
c) Campeonato Brasileiro
d) Copa do Brasil
e) Taça Libertadores da América

Questão dissertativa:
Cite algumas características que Felipão exerce como líder.
Resposta esperada:
Exigente, cobrador, meticuloso e objetivo.