
Aos 13 anos de idade, seu professor passou a ser Aristóteles, que era um grande filósofo da época. Alexandre, também se destacava nas artes marciais e na doma de cavalos, tanto é que foi ele quem domou Bucéfalo, que mais tarde viria a ser seu companheiro de guerra. Bucéfalo era um cavalo que temia até a própria sombra, e Alexandre domou o animal virando-o contra o Sol. Sempre se destacou por sua inteligência, provavelmente, devida aos ensinamentos que teve desde criança. Além dos ensinamentos que recebeu de Aristóteles, ele gostava muito de leituras, onde encontrou sua inspiração, Aquiles, que foi um personagem na batalha de Tróia e cultuado como um Deus daquela época. O rei Felipe II também contribui para a construção desse guerreiro, ao passar sua experiência militar de coragem que transmitiram conhecimentos de estratégia e comando.
Aos seus 16 anos de idade, Alexandre tomava conta das colônias de seu pai, quando o mesmo partia em viagem. E foi nesta época, inclusive, que ele resolveu fundar a sua própria colônia, Alexandroupolis.
E foi aos 18 anos que o rapaz começou a demonstrar seu potencial quando, ao comandar um esquadrão de cavalaria macedônia, venceu o batalhão de Tebas, considerado sagrado, na batalha de Queronéia em 338 a.C..
Um ano depois, em 337 a.C., seu pai, Felipe II, casa-se com uma moça chamada Cleópatra, sobrinha de um nobre e importante macedônio. Olímpia, sentindo-se humilhada, exilou-se no Épiro com seu filho, que entrara em conflito com o pai. A partir daí, passou-se mais um ano até que Alexandre retornasse a sua terra junto de sua mãe. Reatou seus laços com seu pai, Felipe II, e se reinstalou em Macedônia.
Quando a irmã de Alexandre, também chamada de Cleópatra, resolve casar-se com o meio irmão de Olímpia (Alexandre de Epiro) o rei Felipe II morre assassinado. O fato ocorreu durante as festividades. O assassino era Pausânias, que foi assassinado no ato.
Até hoje não se sabe o verdadeiro mandante da morte de Felipe II. Há quem afirme que o responsável foi Olímpia, em vingança decorrente dele ter se casado com outra. Assim como existe a suspeita de ter sido o rei da Pérsia. Também se busca o esclarecimento da hipótese de Alexandre ter conhecimento da estratégia que levaria seu pai à morte. Após esse episódio, Cleópatra, a segunda esposa do rei, foi obrigada a se matar, assim como seu filho com Felipe II, foi morto.

E foi a partir daí que Alexandre Magno deu início ao seu reinado em Macedônia. Em plenos 20 anos deu início ao processo de expansão do território. Seus ornamentos de guerra foram desenvolvidos por seu exército de homens. A catapulta, a Torre, e a balista. As falanges eram lanças que ficaram como legado de Felipe II. Além disso, dispunha de sua cavalaria. Essa foi a base com que deu início a suas batalhas.
FALANGE
A falange, criada por rei Filipe, com suas sarissas, (lanças de mais de 5 metros), era capaz de enfrentar tanto uma cavalaria pesada como choques frontais dos carros de combate do inimigo.
BALISTA
Para armar a balista era necessário puxar a corda para trás usando a engrenagem. Como uma gigantesca besta, conforme a corda era tensionada colocava-se um dardo de cabeça metálica ou com ponta incendiária e então disparava.
Na mesma época que começou a reinar, iniciaram-se inúmeros ataques ao seu reino. Oriundos de cidades Gregas e do Norte de seu reino, os trácios, ilírios e gregos foram rapidamente dominados. Apenas Tebas, uma cidade grega demonstrou resistência, o que obrigou Alexandre a matar milhares até que se rendessem.
Em 334 cruzou o Helesponto, Alexandre entrou na Ásia Menor e visitou as ruínas de Tróia, em memória de Aquiles, o seu herói inspirador.
Após a vitória dessa batalha, Alexandre esquematizou outra ainda mais ousada. A luta contra os persas. Desde o início, foi devastando cidades persas até chegar onde desejava: na cidade de Górdia, possuidora do ‘nó górdio’. Segundo a lenda, quem cortasse esse nó passaria a ter o domínio de toda Ásia. E Alexandre o fez.
O rei dos persas, Dario III, ao perceber a incontrolável invasão de Alexandre, foi a seu encontro. Na batalha de Isso (333), O pequeno rei sai vitorioso novamente. A família de Dario - sua mãe, sua esposa, duas filhas e um filho – tornam-se prisioneiros de Alexandre, assim como o enorme tesouro que o rei persa levara para Damasco. Alexandre trata toda família com respeito. Dario foge com o que resta de seu exército.
Depois disso, Alexandre buscou a conquista das cidades fenícias (332 a. C.). A cidade na ilhota de Tiro se recusou e por isso o rei macedônio começou a construir uma ponte flutuante com 60 metros de largura, desde a praia até a ilha. numa distância de 780 metros. Ele usou os escombros da velha cidade de Tiro, limpando completamente o território, para fazer sua "estrada" levando-a até a cidade na ilha. Hoje em dia a ilha é uma península. Sete meses se passaram até que ele tomou a cidade. Esse tempo desperdiçado não deve ter agradado muito Alexandre; ele matou 8.000 dos habitantes e vendeu outros 30.000 para a escravidão, inclusive mulheres e crianças.
Dessa forma seguiu o grande guerreiro conquistando territórios, até que viajou para o Egito, sob o domínio persa desde 525 a.C., quando o rei Cambises, filho de Ciro o invadiu.
Ao contrário dos persas, Alexandre fez campanha pacífica encerrada rapidamente quando o sátrapa (governador colonial) persa rendeu-se sem luta em Mênfis. Segundo a lenda, o principal objetivo de Alexandre ao invadir o Egito era garantir seu acesso ao oráculo que profetizava em um oásis no interior do Deserto Ocidental. O rei da Macedônia iniciou um processo pessoal de orientalização ao tomar contato com a civilização egípcia, respeitando os antigos cultos aos deuses egípcios, ao contrário dos antigos reis persas.
Em 332 a.C. Alexandre fundou Alexandria. Após a morte do conquistador, a cidade viria a converter-se num dos grandes focos culturais da antiguidade, pois lá foi criada a maior biblioteca do mundo fundada pelo general e amigo de Alexandre, Ptolomeu I. Essa biblioteca possuía milhares de exemplares, o que atraiu um grande número de pensadores e tornou-se um reduto de alquimista.
Alexandre "o Grande" foi quem teria disseminado a alquimia durante suas conquistas aos povos Bizantinos e posteriormente aos Árabes.
Depois de voltar a Mesopotâmia, Alexandre enfrentou novamente Dario na batalha de Gaugamela (331), cujo resultado determinou a queda definitiva da Pérsia. Dario, que fugiu da batalha, como da vez anterior, foi assassinado pelos próprios persas (330).
Alexandre o Grande foi proclamado rei da Ásia e sucessor da dinastia persa. Seu processo de orientalização se acentuou com o uso do selo de Dario, da tiara persa e do cerimonial teocrático da corte oriental.
Os Confrontos Continuam
Alexandre descobriu uma conspiração para matá-lo e executou o general Filotas filho de Parmênion, velho oficial de seu pai Felipe que também é morto.
Após outras batalhas de conquistas, Alexandre resolveu casar-se com Roxana, filha do sátrapa da Bactriana que recém havia derrotado, com quem teve um filho chamado Alexandre IV.
Nada impediu Alexandre de continuar seu projeto imperialista em direção ao Oriente.
Em 326 a.C. dirigiu suas tropas para a longínqua Índia, na qual fundou colônias militares e cidades, entre as quais Nicéia e Bucéfala (esta foi nomeada em homenagem ao seu cavalo morto durante o combate contra o rei Poros às margens do rio Hidaspe. Como o rei indiano se rendeu, Alexandre o tratou com respeito e o tornou aliado).
Os macedônios prosseguiram com sua jornada, quando se deparam com crocodilos nadando no rio Nilo. A chuva dos trópicos havia começado, as matas emaranhadas transformaram-se em terríveis florestas cheias de lama. Não podiam mais acender fogo, secar a roupa tão desgastada nem cozinhar. Além disso, tinham que enfrentar os insetos, tigres, cobras venenosas e elefantes usados como tanques de guerra pelos adversários indianos.
Pouco tempo depois, suas tropas, exaustas por enfrentar a natureza da região, se renderam. Os homens, representados pelo oficial Coinos, imploraram a volta a Macedônia.
O exército desce o Indo conquistando os povos violentos que encontram na volta à Macedônia. Durante a batalha contra os Mallians, uma flecha perfurou o pulmão de Alexandre, o que revoltou as tropas que entraram na cidade matando a todos. Alexandre passa quatro dias entre a vida e a morte, mas não se entrega.

Em 324 a.C. Alexandre retornou a Persépolis e a Susa. Alexandre casa-se novamente, agora com Statira, filha de Dario. Seus oficiais e 10 mil soldados gregos também se casaram neste dia, com mulheres persas. Chegando à Babilônia, durante uma festa, o grande conquistador foi acometido por uma febre desconhecida que nenhum de seus médicos conseguiu curar.
Alexandre o Grande morreu na Babilônia, em 13 de junho de 323 a.C., com a idade de 33 anos. O império que com tanto esforço edificou, e que produziu a harmoniosa união do Oriente e do Ocidente, começou a desmoronar, já que só um homem com suas qualidades poderia governar território tão amplo e complexo, mescla de povos e culturas muito diferentes.
Fontes: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=540 e http://www.caiozip.com/alex.htm
Questão escolha simples:
As lanças que ficaram como legado do Rei Felipe II para seu filho Alexandre Magno eram chamadas de:
a) balistas;
b) torres;
c) falanges;
d) catapultas;
e) nó górdio.
Questão dissertativa:
Questão dissertativa:
Quais os fatores você acredita terem sido fundamentais para que Alexandre conquistasse um território tão expressivo pra época?
Resposta esperada:
Resposta esperada:
A formação de Alexandre, desde pequeno, foi voltada para as artes bélicas; teve Aristóteles como professor, um dos maiores pensadores que a História já registrou; e Alexandre também tinha fortes características de líder, pois possuía muitos seguidores.