Blog dos alunos do curso de Empreendedorismo e Sucessão da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul matriculados na disciplina 25438W-04 - Liderança e Negociação no segundo semestre de 2007 - turma 670

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Líder: Fidel Castro



Líder: Fidel Castro

Líder de Cuba
Mandato: 16 de fevereiro de 1959
à atualidade
Data de nascimento: 13 de agosto de 1926
Local de nascimento: Birán, Holguín
Partido político: Partido Comunista
(partido único)
Profissão: militar

Fidel Alejandro Castro Ruz (Birán, Holguín, 13 de Agosto de 1926) é o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros (presidente da República) de Cuba, a qual governa desde 1959 como chefe de governo e a partir de 1976 também como chefe de estado.
Para seus defensores, Castro representa o herói da revolução social e a garantia de repartição equitável da riqueza no país, devido a sua política socialista. Para seus adversários, internos e externos, no entanto, Castro é um líder de regime ditatorial baseado numa política de partido único. É um líder bastante contestado e também admirado internacionalmente, principalmente pela sua ideológica e forte resistência às influências comerciais e sociológicas dos Estados Unidos da América.

Biografia

Infância e estudos

Nascido da união de um imigrante da Galiza e de Lina Ruz González, Fidel Castro foi educado em colégios jesuítas, como o La Salle, Dolores (ambos localizados em Santiago de Cuba) e Colegio Belén (em Marianao, Havana). Foi um acólito (ajudante do padre na missa). Alto e de porte atlético, foi premiado como o melhor atleta estudantil secundarista cubano em 1944. Em 1945 entrou na Universidade de Havana. Enquanto cursava o segundo ano (1946-1947) editou, em colaboração com Baudilio Castellanos, o periódico mensal Saeta, impresso em seu mimeográfo pessoal, no qual reproduzia além de outras coisas, conferências de classes para entregar gratuitamente a seus colegas de estudo.

Durante sua permanência na Universidade de Havana (onde graduou-se em Direito em 1949), foi dirigente da Federação de Estudantes Universitários (FEU) a diferentes instâncias, participou da frustrada expedição de Cayo Confites (1947) para lutar contra a tirania de Trujillo na República Dominicana e colaborou no projeto para celebrar o Congresso Latino americano de Estudantes que coincidiu com a IX Conferencia Panamericana, o que o levou junto a Alfredo Guevara, dentre outros, a Colômbia.

Início da carreira política

Depois de graduado, dedicou-se de modo especial à defesa dos opositores ao governo, trabalhadores e sindicatos, denunciou as corrupções e atos ilegais do governo de Carlos Prío através do diário Alerta e das emissoras Radio Álvarez e COCO e se vinculou estreitamente ao Partido do Povo Cubano (Ortodoxo) que era liderado por Eduardo Chibás, partido pelo qual sería candidato a Representante nas eleições de 1952. O golpe de estado em 10 de março de 1952 por Fulgencio Batista, ao qual Fidel condenou no diário La Palabra e pretendeu levar aos tribunais, o convenceu da necessidade de buscar novas formas de ação para transformar a sociedade cubana.

Nos dias que seguiram o golpe, imprimiu em mimeógrafo e distribuiu clandestinamente sua denúncia. Se uniu a jovens que editavam o periódico mimeografado clandestino, Son los Mismos, sugeriu a troca de seu nome pelo de El Acusador e foi co-editor deste novo órgão, onde assinou seus trabalhos apenas com seu segundo nome, Alejandro. Este mesmo pseudônimo utilizaria mais tarde em suas correspondências e mensagens.

Daquele grupo sairia o núcleo inicial de jovens que sob seu comando atacariam de assalto os quartéis de Moncada em Santiago de Cuba e de Céspedes, em Bayamo) em 26 de julho de 1953 e fundaria depois o Movimento Revolucionário 26 de Julho (M-26-7).

Relações mundiais

A partir de 1959 tem viajado a uma infinidade de países da América Latina, Europa, África e América do Norte, para representar Cuba em congressos e conferências dos mais diversos tipos e organizações, assim como em outras atividades oficiais e visitas amistosas.

De especial significado têm sido sua presença nas cúpulas do Movimento de Países Não Alinhados. Documentos políticos, discursos, intervenções, artigos e entrevistas suas têm sido difundidos em livros próprios ou compilações, em filmes e nos mais importantes orgãos de imprensa escrita e emissoras de rádio e televisão de Cuba e de todo o mundo. Em 1961 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz.
Eleições gerais
Em 21 de outubro de 2007 realizaram-se em Cuba eleições gerais, com o comparecimento de mais de 8 milhões de eleitores, para eleger os delegados das "Assembléias Municipais do Poder Popular" na ilha. Segundo a ministra da Justiça, María Esther Reus, têm direito a exercer o voto cerca de 8,3 milhões de pessoas, nos 37 749 colégios eleitorais habilitados em 169 municípios. O processo eleitoral cubano - que poderá decidir se Fidel Castro permanecerá no poder - só será concluído em março de 2008, quando será eleita a Assembléia Nacional, a qual por sua vez, escolherá o Conselho de Estado, que foi liderado por Fidel Castro desde 1960 (até que passou temporariamente o poder, por razões de saúde, a seu irmão Raul, em 2006).

O governo comunista de Cuba descreveu seu processo eleitoral, criado pela constituição de 1976, como sendo um dos mais livres e mais justos do mundo, no qual praticamente qualquer cidadão pode se eleger para o conselho municipal ou para a "Assembléia Nacional". O governo norte-americano do presidente Bush, seus aliados, e os opositores ao regime de Castro exilados em Miami discordam, e se referem às eleições cubanas como sendo um "exercício cosmético de democracia".
Questão de escolha simples:
Em que ano Fidel ganhou o Prêmio Lênin da Paz?
a)1960
b)1961
c)1962
d)1963

Questão dissertativa:
Que fato convenceu Fidel de buscar novas formas de ação para transformar a sociedade cubana? Resposta esperada:
O golpe de estado em 10 de março de 1952 por Fulgencio Batista
Postado por: Alexandre Teruchkin