O Dalai Lama é um líder político do Tibet, onde política e religião se fundiram em um estado teocrático. Dalai Lama não é somente uma figura religiosa, mas também um político.
“Dalai” significa “Oceano” em mongoliano e “Lama” é a palavra tibetana para mestre, “guru”, e várias vezes referido por "Oceano de Sabedoria".
Não há restrição de sexo para ser um lama, assim, encontram-se tanto lamas homens como mulheres nas diferentes escolas do budismo tibetano .
“Dalai” significa “Oceano” em mongoliano e “Lama” é a palavra tibetana para mestre, “guru”, e várias vezes referido por "Oceano de Sabedoria".
Não há restrição de sexo para ser um lama, assim, encontram-se tanto lamas homens como mulheres nas diferentes escolas do budismo tibetano .
Tenzin Gyatso, nasceu em 6 de julho de 1935, numa família de camponeses da pequena vila de Taktser, na província de Amdo, situada no nordeste do Tibet. Seu nome era Lhamo Dhondup até o momento em que, com dois anos de idade, ele foi reconhecido como sendo a reencarnação de seu predecessor, o 13º Dalai Lama, Thubten Gyatso.
Os pais de Sua Santidade eram pequenos fazendeiros.
Dentre seus, vários, irmãos, três foram reconhecidos como reencarnações de Lamas elevados. Ninguém imaginava que em uma mesma família pudessem ter mais uma reencarnação de outro Lama.
Quando Lhamo Thondup tinha três anos, um grupo de busca que havia sido enviado pelo governo tibetano para achar a nova encarnação do Dalai Lama chegou no monastério de Kumbum. Este foi conduzido para lá por um número de sinais. Logo em seguida o Regente, um Lama idoso, teve uma visão. Olhando nas águas do lago sagrado, no sul do Tibet, viu claramente as letras tibetanas Ah, Ka e Ma flutuando. Estas foram seguidas pela imagem de um monastério e um caminho que levava a um monte. Finalmente, ele viu uma casa pequena de forma estranha. Ele tinha certeza de que a letra Ah se referia a Amdo, a província do nordeste, então foi para lá que o grupo de busca foi enviado.
A Ka deveria indicar o monastério em Kumbum. Quando avistaram a vila de Taktser, estavam certos de que o novo Dalai Lama teria sido encontrado. Ao observá-lo e diante dos sinais apresentados ficaram convencidos que tinham encontrado o próximo Dalai Lama. Assim o menino foi levado ao monastério de Kumbum.
Em 1940, Lhamo foi levado ao palácio de Potala, onde tomou posse oficialmente como o líder espiritual do Tibet. Logo após, foi introduzido como um monge novato e foi levado a uma cerimônia que envolvia o corte de cabelo, zero, e a obrigatoriedade de usar vestes marrons de monge". Perdeu seu nome Lhamo Thondup e assumiu seu novo nome, Tenzin Gyatso.
Ele começou então a receber a educação primária de budismo igual a de todos os monges.
Aos 23 anos, fez seu exame final. Foi aprovado com honras e recebeu o título máximo, equivalente a um Doutorado em Filosofia. Em complemento a esses temas budistas, estudou inglês, ciências, geografia e matemática.
Em 1950, com 15 anos de idade, Sua Santidade foi solicitado a assumir a completa responsabilidade política como chefe de estado e de governo, após a invasão chinesa do Tibet.
Pouco depois, com os chineses consolidando suas forças no leste, nós decidimos que eu deveria mudar para o sul do Tibet com os membros mais veteranos do Governo. Dessa maneira, se a situação se deteriorasse, eu poderia facilmente procurar o exílio atravessando a fronteira com a Índia. Dalai manteve contato com políticos de diversos países para tratativas de paz com líderes chineses sobre a situação do Tibet que se deteriorava rapidamente.
Seus esforços para alcançar uma solução pacífica para o problema sino-tibetano foram frustrados pelas atrocidades da política chinesa, no leste do Tibet, dando origem a um levante popular. Em 1959, Lhasa, a capital do Tibet, explodiu em um grande levante. As manifestações da resistência tibetana exigiam que a China deixasse o Tibet, reafirmando a sua independência.
Quando a situação se tornou insustentável, pediu-se ao Dalai Lama que saísse do país para continuar no exílio a luta pela libertação.
De um lado Sua Santidade, nos nove anos seguintes, tentou evitar uma tomada total de poder militar do Tibet pela China, e por outro tentava apaziguar o crescente ressentimento entre combatentes da resistência Tibetana contra agressores Chineses.
Em 1958 consultou o Oráculo e recebeu uma instrução para sair do país.
Disfarçado como um soldado comum se misturou à imensa multidão de pessoas junto a uma escolta pequena e prosseguiu para a Índia.
O governo Indiano já tinha concordado em fornecer asilo político a Sua Santidade, acompanhado de outros 80.000 refugiados tibetanos. Desde 1960, Sua Santidade reside em Dharamsala, uma pequena cidade no norte da Índia, a sede do Governo Tibetano no exílio.
Compreendendo, também, a importância da educação moderna para os seus filhos, Tenzin idealizou um sistema educacional tibetano autônomo (existem hoje mais de 80 escolas tibetanas na Índia e Nepal) para oferecer às crianças refugiadas tibetanas pleno conhecimento de sua língua, história, religião e cultura).
A impiedosa política chinesa no Tibet Oriental impediu os seus esforços com vista a uma resolução pacífica do conflito entre a China e o Tibet.
Desde a invasão chinesa, Sua Santidade apresentou vários recursos às Nações Unidas com o propósito de encontrar uma solução para a questão tibetana. A ONU adotou três resoluções sobre o Tibet, nas quais se requeria à China que respeitasse os Direitos Humanos dos tibetanos.
Pelo lado da política, em 1963 Sua Santidade apresentou um projeto de uma constituição democrática para um Tibet livre, baseada nos princípios budistas e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. O Dalai Lama tem sido um fervoroso defensor da democratização da sociedade tibetana.
Em maio de 1990, as reformas propostas por Sua Santidade deram ensejo à realização de uma administração verdadeiramente democrática para a comunidade tibetana no exílio.
Além disso, apelou à China por paz e para que seja respeitado os direitos humanos e se proíba o armazenamento de armas ou detritos nucleares no Tibet.
Ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 1989 em reconhecimento pela sua campanha pacifista pela autonomia do Tibet.
Teve apoio e aplausos de todo o mundo, com exceção da China.
"O Dalai Lama baseia o desenvolvimento da sua filosofia da Paz num grande respeito por todos os seres sensíveis e na idéia de responsabilidade universal que abarca não só a humanidade, como um todo, mas também a natureza."
Ele sempre diz que a solução pacífica baseada na tolerância e respeito mútuo é a única forma de preservar a história e a herança cultural de seu povo.
O prêmio reafirma nossa convicção de que com a verdade, coragem e determinação como nossas armas, o Tibet será libertado. Nossa luta deve ser sem violência e livre de ódio.
Dalai Lama declarou que sua principal motivação não é a causa do Tibet, mas a promoção dos valores humanos.
Nestas viagens, o Dalai Lama tem sido recebido oficialmente por vários chefes de estado. Grandes personalidades da política, religião, ciência e economia tem lhe procurado para o escutar. Inúmeras vezes têm sido convidado para ir a diversos países, apresentar publicamente as suas idéias sobre uma coexistência harmoniosa e um mundo pacífico perante milhares de pessoas.
Nas suas viagens por um total de 52 países e no decurso dos seus encontros com outros líderes religiosos e políticos, o Dalai Lama tem defendido uma solução pacífica para o Tibet como para outros conflitos, debruçando-se sobre a defesa dos direitos humanos e também sobre problemas ecológicos. Além de monge, é doutor em filosofia budista, líder e mentor do povo tibetano e também um carismático embaixador da Paz.
Considerado por muitos uma das vozes mais lúcidas e comprometidas com a paz, procura estabelecer o diálogo e difundir a necessidade da compaixão no cenário mundial contemporâneo.
Pesquisador infatigável, reuniu-se com cientistas ocidentais para debater a proximidade entre o budismo e as ciências cognitivas.
Nesse sentido apela para que cada um de nós aprenda a trabalhar em benefício não só de si próprio, de sua família ou de sua nação, mas em prol da humanidade como um todo.
Ele goza de grande adesão e simpatia entre os membros de todas as religiões, partidos políticos e grupos sociais devido ao seu apaixonado comprometimento com os valores humanos como a compaixão, a não-violência e a tolerância.
Sua Santidade costuma dizer, "Eu sou um simples monge budista, não mais, não menos".
Atualmente Sua Santidade vive como um verdadeiro monge budista. Mora numa casa de campo em Dharamsala, Índia; acorda às 4 da manhã para meditar, em seguida põe em dia a sua agenda, dá audiências privadas e inicia os estudos religiosos e práticas cerimoniais. Ele termina o dia com muita oração.
Os pais de Sua Santidade eram pequenos fazendeiros.
Dentre seus, vários, irmãos, três foram reconhecidos como reencarnações de Lamas elevados. Ninguém imaginava que em uma mesma família pudessem ter mais uma reencarnação de outro Lama.
Quando Lhamo Thondup tinha três anos, um grupo de busca que havia sido enviado pelo governo tibetano para achar a nova encarnação do Dalai Lama chegou no monastério de Kumbum. Este foi conduzido para lá por um número de sinais. Logo em seguida o Regente, um Lama idoso, teve uma visão. Olhando nas águas do lago sagrado, no sul do Tibet, viu claramente as letras tibetanas Ah, Ka e Ma flutuando. Estas foram seguidas pela imagem de um monastério e um caminho que levava a um monte. Finalmente, ele viu uma casa pequena de forma estranha. Ele tinha certeza de que a letra Ah se referia a Amdo, a província do nordeste, então foi para lá que o grupo de busca foi enviado.
A Ka deveria indicar o monastério em Kumbum. Quando avistaram a vila de Taktser, estavam certos de que o novo Dalai Lama teria sido encontrado. Ao observá-lo e diante dos sinais apresentados ficaram convencidos que tinham encontrado o próximo Dalai Lama. Assim o menino foi levado ao monastério de Kumbum.
Em 1940, Lhamo foi levado ao palácio de Potala, onde tomou posse oficialmente como o líder espiritual do Tibet. Logo após, foi introduzido como um monge novato e foi levado a uma cerimônia que envolvia o corte de cabelo, zero, e a obrigatoriedade de usar vestes marrons de monge". Perdeu seu nome Lhamo Thondup e assumiu seu novo nome, Tenzin Gyatso.
Ele começou então a receber a educação primária de budismo igual a de todos os monges.
Aos 23 anos, fez seu exame final. Foi aprovado com honras e recebeu o título máximo, equivalente a um Doutorado em Filosofia. Em complemento a esses temas budistas, estudou inglês, ciências, geografia e matemática.
Em 1950, com 15 anos de idade, Sua Santidade foi solicitado a assumir a completa responsabilidade política como chefe de estado e de governo, após a invasão chinesa do Tibet.
Pouco depois, com os chineses consolidando suas forças no leste, nós decidimos que eu deveria mudar para o sul do Tibet com os membros mais veteranos do Governo. Dessa maneira, se a situação se deteriorasse, eu poderia facilmente procurar o exílio atravessando a fronteira com a Índia. Dalai manteve contato com políticos de diversos países para tratativas de paz com líderes chineses sobre a situação do Tibet que se deteriorava rapidamente.
Seus esforços para alcançar uma solução pacífica para o problema sino-tibetano foram frustrados pelas atrocidades da política chinesa, no leste do Tibet, dando origem a um levante popular. Em 1959, Lhasa, a capital do Tibet, explodiu em um grande levante. As manifestações da resistência tibetana exigiam que a China deixasse o Tibet, reafirmando a sua independência.
Quando a situação se tornou insustentável, pediu-se ao Dalai Lama que saísse do país para continuar no exílio a luta pela libertação.
De um lado Sua Santidade, nos nove anos seguintes, tentou evitar uma tomada total de poder militar do Tibet pela China, e por outro tentava apaziguar o crescente ressentimento entre combatentes da resistência Tibetana contra agressores Chineses.
Em 1958 consultou o Oráculo e recebeu uma instrução para sair do país.
Disfarçado como um soldado comum se misturou à imensa multidão de pessoas junto a uma escolta pequena e prosseguiu para a Índia.
O governo Indiano já tinha concordado em fornecer asilo político a Sua Santidade, acompanhado de outros 80.000 refugiados tibetanos. Desde 1960, Sua Santidade reside em Dharamsala, uma pequena cidade no norte da Índia, a sede do Governo Tibetano no exílio.
Compreendendo, também, a importância da educação moderna para os seus filhos, Tenzin idealizou um sistema educacional tibetano autônomo (existem hoje mais de 80 escolas tibetanas na Índia e Nepal) para oferecer às crianças refugiadas tibetanas pleno conhecimento de sua língua, história, religião e cultura).
A impiedosa política chinesa no Tibet Oriental impediu os seus esforços com vista a uma resolução pacífica do conflito entre a China e o Tibet.
Desde a invasão chinesa, Sua Santidade apresentou vários recursos às Nações Unidas com o propósito de encontrar uma solução para a questão tibetana. A ONU adotou três resoluções sobre o Tibet, nas quais se requeria à China que respeitasse os Direitos Humanos dos tibetanos.
Pelo lado da política, em 1963 Sua Santidade apresentou um projeto de uma constituição democrática para um Tibet livre, baseada nos princípios budistas e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. O Dalai Lama tem sido um fervoroso defensor da democratização da sociedade tibetana.
Em maio de 1990, as reformas propostas por Sua Santidade deram ensejo à realização de uma administração verdadeiramente democrática para a comunidade tibetana no exílio.
Além disso, apelou à China por paz e para que seja respeitado os direitos humanos e se proíba o armazenamento de armas ou detritos nucleares no Tibet.
Ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 1989 em reconhecimento pela sua campanha pacifista pela autonomia do Tibet.
Teve apoio e aplausos de todo o mundo, com exceção da China.
"O Dalai Lama baseia o desenvolvimento da sua filosofia da Paz num grande respeito por todos os seres sensíveis e na idéia de responsabilidade universal que abarca não só a humanidade, como um todo, mas também a natureza."
Ele sempre diz que a solução pacífica baseada na tolerância e respeito mútuo é a única forma de preservar a história e a herança cultural de seu povo.
O prêmio reafirma nossa convicção de que com a verdade, coragem e determinação como nossas armas, o Tibet será libertado. Nossa luta deve ser sem violência e livre de ódio.
Dalai Lama declarou que sua principal motivação não é a causa do Tibet, mas a promoção dos valores humanos.
Nestas viagens, o Dalai Lama tem sido recebido oficialmente por vários chefes de estado. Grandes personalidades da política, religião, ciência e economia tem lhe procurado para o escutar. Inúmeras vezes têm sido convidado para ir a diversos países, apresentar publicamente as suas idéias sobre uma coexistência harmoniosa e um mundo pacífico perante milhares de pessoas.
Nas suas viagens por um total de 52 países e no decurso dos seus encontros com outros líderes religiosos e políticos, o Dalai Lama tem defendido uma solução pacífica para o Tibet como para outros conflitos, debruçando-se sobre a defesa dos direitos humanos e também sobre problemas ecológicos. Além de monge, é doutor em filosofia budista, líder e mentor do povo tibetano e também um carismático embaixador da Paz.
Considerado por muitos uma das vozes mais lúcidas e comprometidas com a paz, procura estabelecer o diálogo e difundir a necessidade da compaixão no cenário mundial contemporâneo.
Pesquisador infatigável, reuniu-se com cientistas ocidentais para debater a proximidade entre o budismo e as ciências cognitivas.
Nesse sentido apela para que cada um de nós aprenda a trabalhar em benefício não só de si próprio, de sua família ou de sua nação, mas em prol da humanidade como um todo.
Ele goza de grande adesão e simpatia entre os membros de todas as religiões, partidos políticos e grupos sociais devido ao seu apaixonado comprometimento com os valores humanos como a compaixão, a não-violência e a tolerância.
Sua Santidade costuma dizer, "Eu sou um simples monge budista, não mais, não menos".
Atualmente Sua Santidade vive como um verdadeiro monge budista. Mora numa casa de campo em Dharamsala, Índia; acorda às 4 da manhã para meditar, em seguida põe em dia a sua agenda, dá audiências privadas e inicia os estudos religiosos e práticas cerimoniais. Ele termina o dia com muita oração.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tenzin_Gyatso
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,2704786,00.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dalai_Lama
http://www.starnews2001.com.br/dalai.html
http://www.dalailama.org.br/biografia/nascimento.htm
http://www.dalailama.org.br/biografia/
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,2704786,00.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dalai_Lama
http://www.starnews2001.com.br/dalai.html
http://www.dalailama.org.br/biografia/nascimento.htm
http://www.dalailama.org.br/biografia/
Questão de escolha simples:
Em que ano Tenzin Gyatso nasceu ?
a) 1919
b) 1915
c) 1934
d) 1935
e) 1945
Questão dissertativa:
Quais são suas principais características de liderança ?
Resposta esperada:
Ele possui:
-Humildade
-Simpatia
-Empatia
-Carisma
-Percebe o que é justo
-Personalidade positiva
-Comunicação