Para saber o que é Crédito de Carbono:
Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases do efeito estufa (GEE). Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivalente corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional.
Créditos de carbono criam um mercado para a redução de GEE dando um valor monetário a poluição. Acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto determinam uma cota máxima que países desenvolvidos podem emitir. Os países por sua vez criam leis que restrigem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono. Por outro lado, aquelas indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas, podem vender o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional.
Um leilão público de créditos do carbono realizado pela Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), ocorrerá no dia dia 26 de setembro. Este será o primeiro leilão público do mundo desde que esse mercado entrou em vigor, com a ratificação do Protocolo de Kyoto, em fevereiro de 2005. A Prefeitura de São Paulo fará a oferta de créditos correspondentes a 808.450 toneladas de gases de efeito estufa que deixaram de ser lançados na atmosfera, com a expectativa de atrair recursos da ordem de R$ 30 milhões.Os títulos que serão negociados na BM&F têm como base o projeto Bandeirantes de Gás de Aterro e Geração de Energia. Desde 2003 está em operação uma termoelétrica no aterro Bandeirantes, que transforma o gás metano proveniente do lixo em energia elétrica. A empresa Biogás, sócia do projeto com a prefeitura de São Paulo, já havia realizado uma primeira venda de créditos provenientes do aterro. Foram 1 milhão de toneladas de carbono negociadas com o banco alemão KfW. ''A venda do primeiro lote de créditos foi bem-sucedida. Agora, a tecnologia de captação e queima do metano será implementada em outros aterros sanitários, e para isso vamos conversar com o BNDES e a iniciativa privada'', diz Walter Aluísio Rodrigues, secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Finanças.A negociação dos créditos de carbono da Prefeitura de São Paulo na BM&F marca uma nova fase nesse mercado, que deve ser regulado em breve e tem potencial para movimentar US$ 1,2 bilhão até 2012 no Brasil, segundo levantamento do BNDES. ''O leilão formaliza a abertura desse mercado no País, por ser a primeira operação a ser realizada em uma bolsa reguladora de futuros'', diz Guilherme Fagundes, superintendente de projetos especiais da BM&F.Até então, as empresas negociavam seus títulos com intermediários - geralmente fundos ou bancos europeus e japoneses - que, por sua vez, vendiam os créditos às empresas interessadas em compensar sua poluição. ''A entrada da Bolsa nesse mercado vai estimular um marco regulatório para o comércio de créditos de carbono no País'', diz Fagundes.Atualmente o Brasil tem cerca de 230 projetos em análise pelo comitê executivo da ONU que trata da questão. Uma vez aprovados os projetos, as empresas podem começar a oferecer seus créditos no mercado.O Grupo Balbo, de Sertãozinho (SP), dono da marca de açúcar orgânico Native, fechou este ano um contrato de antecipação de recebíveis com o banco ABN Amro referente à venda de 111 mil toneladas de carbono para uma empresa japonesa. O grupo gera 32 MW de energia a partir do bagaço da cana e deve receber em torno de 1,5 milhão com a venda dos créditos. ''Vamos fazer novas ofertas. Esse mercado vai crescer'', diz Clésio Balbo, diretor-financeiro do Grupo Balbo.
Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases do efeito estufa (GEE). Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivalente corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional.
Créditos de carbono criam um mercado para a redução de GEE dando um valor monetário a poluição. Acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto determinam uma cota máxima que países desenvolvidos podem emitir. Os países por sua vez criam leis que restrigem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono. Por outro lado, aquelas indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas, podem vender o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional.
Um leilão público de créditos do carbono realizado pela Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), ocorrerá no dia dia 26 de setembro. Este será o primeiro leilão público do mundo desde que esse mercado entrou em vigor, com a ratificação do Protocolo de Kyoto, em fevereiro de 2005. A Prefeitura de São Paulo fará a oferta de créditos correspondentes a 808.450 toneladas de gases de efeito estufa que deixaram de ser lançados na atmosfera, com a expectativa de atrair recursos da ordem de R$ 30 milhões.Os títulos que serão negociados na BM&F têm como base o projeto Bandeirantes de Gás de Aterro e Geração de Energia. Desde 2003 está em operação uma termoelétrica no aterro Bandeirantes, que transforma o gás metano proveniente do lixo em energia elétrica. A empresa Biogás, sócia do projeto com a prefeitura de São Paulo, já havia realizado uma primeira venda de créditos provenientes do aterro. Foram 1 milhão de toneladas de carbono negociadas com o banco alemão KfW. ''A venda do primeiro lote de créditos foi bem-sucedida. Agora, a tecnologia de captação e queima do metano será implementada em outros aterros sanitários, e para isso vamos conversar com o BNDES e a iniciativa privada'', diz Walter Aluísio Rodrigues, secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Finanças.A negociação dos créditos de carbono da Prefeitura de São Paulo na BM&F marca uma nova fase nesse mercado, que deve ser regulado em breve e tem potencial para movimentar US$ 1,2 bilhão até 2012 no Brasil, segundo levantamento do BNDES. ''O leilão formaliza a abertura desse mercado no País, por ser a primeira operação a ser realizada em uma bolsa reguladora de futuros'', diz Guilherme Fagundes, superintendente de projetos especiais da BM&F.Até então, as empresas negociavam seus títulos com intermediários - geralmente fundos ou bancos europeus e japoneses - que, por sua vez, vendiam os créditos às empresas interessadas em compensar sua poluição. ''A entrada da Bolsa nesse mercado vai estimular um marco regulatório para o comércio de créditos de carbono no País'', diz Fagundes.Atualmente o Brasil tem cerca de 230 projetos em análise pelo comitê executivo da ONU que trata da questão. Uma vez aprovados os projetos, as empresas podem começar a oferecer seus créditos no mercado.O Grupo Balbo, de Sertãozinho (SP), dono da marca de açúcar orgânico Native, fechou este ano um contrato de antecipação de recebíveis com o banco ABN Amro referente à venda de 111 mil toneladas de carbono para uma empresa japonesa. O grupo gera 32 MW de energia a partir do bagaço da cana e deve receber em torno de 1,5 milhão com a venda dos créditos. ''Vamos fazer novas ofertas. Esse mercado vai crescer'', diz Clésio Balbo, diretor-financeiro do Grupo Balbo.
Fontes:
Estadao.com.br– 29/08/07
Jornal do Comércio – 29/08/07 n68 – ano 75 pg.10
http://pt.wikipedia.org/wiki/Creditos_de_carbono
Questão escolha simples:
Os títulos que serão negociados na BM&F têm como base qual projeto?
a) Projeto Biogás
b) Projeto Geração de energia
c) Projeto BM&F
d) Projeto Bandeirantes
Questão dissertativa:
A negociação dos créditos de carbono da Prefeitura de São Paulo na BM&F tem potencial de movimentar US$ 1,2 bilhão até que ano no Brasil?
Resposta esperada:
A negociação dos créditos de carbono da Prefeitura de São Paulo na BM&F tem potencial de movimentar US$ 1,2 bilhão até que ano no Brasil?
Resposta esperada:
2012.